quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Pará também tem GuBro

Sim, é verdade! Hoje foi lançado o Grupo de Usuários do BrOffice do Pará - GuBro-PA.

O lançamento foi realizado também com o primeiro evento promovido pelo grupo: o Dia do BrOffice, que ocorre nesta quarta-feira, 30, no auditório do Cefet-PA. Um evento que já começa grandioso, acima de 100 inscrições e superando todas as expectativas.

O lançamento do GuBro-PA vem fortalecer ainda mais a comunidade de software livre do norte do país. Coordenado pelos amigos Edinéia Pereira e Raimundo Xavier e contando com apoio de diversas entidades como Serpro, Sucesu e Ausla, o grupo se constitui de mais um instrumento para promoção de qualificação profissional e inclusão digital na região, por meio de palestras, eventos e cursos de capacitação. Além, é claro, no incentivo ao uso do software livre, troca de experiências e congregação da comunidade de usuário entre si.

Aliás, devo dizer que fui gentilmente convidado pelos os coordenadores do grupo a ministrar uma palestra no evento (cujos slides estão disponíveis para download). Falei um pouco sobre criação de macros para a suíte OpenOffice.org, que é um recurso bem interessante apesar de muitas vezes pouco utilizado (okay, muitos usuários que usam esporadicamente um processador de texto pra digitar uma carta ou coisa assim talvez nem precise, mas para quem usa uma suíte de escritório no dia-a-dia, como ferramenta de trabalho de fato, é bastante útil).

Enfim, está de parabéns a comunidade de software livre paraense por mais esta iniciativa!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ah... Férias!

Neste final de semana estarei em viagem pra curtir as minhas férias e desacelerar um pouco sem computador e sem internet. Portanto o blog vai dar um tempo e, quem sabe, esticar até o carnaval :-P

Até lá!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Como funciona sistema de desafios no tênis

Aproveitando as férias de janeiro, pela primeira vez estou tendo a oportunidade de acompanhar um torneio de tênis com um pouco mais de atenção. No caso, o torneio aberto de tênis da Austrália (Australian Open).

Tênis é um esporte que me dá particular entusiasmo de assistir. Mas além das grandes jogadas e das partidas memoráveis, algo que é muito legal de se ver nessas partidas é o recurso de "hawk-eye" (do inglês, olho de águia), que é o que nós brasileiros conhecemos como tira-teima.

No tênis, isto também é chamado de desafio. Nas quadras que têm este recurso, caso um tenista se sinta prejudicado com uma marcação do juiz (achando que uma bola foi boa quando o juiz deu bola fora, e vice-versa) pode discordar da marcação chamando o desafio. Assim, um telão instalado na quadra mostra uma espécie animação com o replay da jogada com precisão eletrônica, dirimindo de uma vez por todas com qualquer dúvida, e evitando que se cometam injustiças.

Okay, mas como funciona? Quem não garante que não tem uma pessoa fazendo rapidamente uma animação 3D pra beneficiar um certo jogador? :-)

Bem, apesar de ser um recurso adotado de forma oficial apenas recentemente (desde 2005), tecnologias para sua implementação existem pelo menos há uns vinte anos. Essencialmente as quadras têm que ser equipadas com câmeras de vídeo de alta precisão (acima de 60 quadros por segundo) posicionadas ao seu redor. O conjunto de imagens é enviado em tempo real para um computador super potente que faz o processamento espacial dos objetos, sendo capaz de definir posição e trajetória da bola com altíssima precisão.

Assim, não há espaço para restarem dúvidas, mas nem por isso se tem menos emoção. Também não é um recurso obrigatório em todas as quadras. A quantidade de pedidos de desafio é limitada nos torneios. Geralmente cada tenista pode errar até um número máximo de desafios por partida (três, no Australian Open), podendo continuar desafiando a cada vez em que seu desafio foi procedente.

Por que falei isso? Neste caso, vejo que a tecnologia foi extremamente benéfica aplicada ao esporte. Então, qual seria a dificuldade de se pôr algo semelhante, p.ex., no futebol. Aqueles são alguns dos argumentos da FIFA para não autorizar maior uso de tecnologia (nem um replayzinho instantâneo é possível). Certo que seria complicado depender de alta tecnologia em partidas de futebol em países mais pobres. Mas será que nem numa Copa do Mundo, quando o país sede tem que provar que tem infra-estrutura adequada?

Enfim, é isso. Que acham vocês?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Do you speak english?

Depois de algum tempo e para ocupar um pouco mais durante estas férias de final de ano, decidi tornar a participar como voluntário de projetos de tradução de software.

Na lista Python Brasil, vi que havia uma articulação para traduzir a documentação original do PyGTK em inglês para o português do Brasil. Como Python é uma das linguagens mais legais que já tive contato, apesar de nunca ter programa nada pra valer nela, certamente esta é uma grande oportunidade de conhecê-la melhor e aprender.

O processo para tradução definido pela equipe e coordenado pelo amigo Eliezer não poderia ser mais simples: simplesmente acessar o site da documentação, salvar uma página do manual em inglês para o disco, traduzi-la e enviar o resultado à lista. Não sem antes indicar na página do wiki quais as páginas que você pegará pra traduzir, claro, para ajudar a coordenar as atividades e evitar o retrabalho de que outros venham a editar a mesma página que você.

No embalo, também acabei convencendo alguns colegas da equipe de tradução do livro "Controle de versão com Subversion" a retomar os trabalho, que estavam paralisados já há bastante tempo. Felizmente há bastante colegas interessados em tocar o projeto. Wesley "Blabos", Célio Cidral, Davi vidal, Giovanni Júnior e Valério Wittler (além de mim) somos -- por hora -- os "cavaleiros do apocalispe" com a missão de levar o projeto até o fim desta vez.

Necessário falar também de como as ferramentas do Google podem ser úteis para apoio a coordenação de projetos como estes. Na tradução do livro do Subversion, estamos utilizando planilhas online compartilhadas do GoogleDocs para controlar que usuário está traduzindo que parte do livro.

Além disso, para manter as atividades dentro do cronograma definido, criamos uma agenda no GoogleCalendar para o projeto, na qual marcamos as datas previstas para término da tradução dos capítulos. Nesta ferramente é possível configurar lembretes para aviso sobre proximidade do prazo. Tais avisos podem ir por e-mail ou um alerta de popup quando você estiver usando usando as ferramentas do Google, mas se você tem um celular habilitado, estes lembretes podem ir também por SMS, com bastante praticidade (desde que bem utilizados, não é Valério? rs :-)

Bem, é isso, gente. Vale lembrar que existem inúmeros projetos necessitando de colaboradores. E muitas vezes não é necessário ser aquele hacker maluco para contribuir. Seja com tradução, teste, utilização, ou mesmo divulgação, sempre há uma maneira de manter vivo o espírito do software livre. E se você interesse em colaborar com um destes projetos de tradução, cadastre-se nas respectivas listas e contribua.

Software livre é isso!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Chegou o kefir

Já ouviu falar de kefir? Não!? Eu também nunca tinha ouvido falar até semana passada, quando encontrei uma matéria no Uol sobre o assunto. Como gosto de coisas naturais, achei bem interessante e procurei me informar mais acerca disto.

Vi que o kefir é uma espécie de fungo (também chamado de cogumelo do leite, entre outros nomes) que pode ser cultivado no leite de forma a fermentá-lo, resultando num alimento lácteo probiótico e bastante saudável.

Isso mesmo: leite fermentado. Similar àqueles vendidos em supermercado. Mas com a vantagem de ter cerca de cinco ou seis vezes mais lactobacilos vivos que seus "primos" de prateleira. Além de ser um produto, obviamente, mais natural. Aliás, este kefir é um fungo extremamente sensível e, por isto, seu processo de industrialização é muito difícil, apesar de haver iniciativas neste sentido.

Também existe uma variante de kefir que é cultivada apenas com água e açúcar mascavo, usada preferencialmente por pessoas com intolerância à lactose. Com o tempo, os grãos vão crescendo. Em princípio, achei curioso quando soube que muitas pessoas doam os grãozinhos gratuitamente e decidi conferir. Depois de me associar ao grupo de usuários, procurei os classificados e, após uma semana, recebi-os da colega Gabriela Túlio -- a quem, aliás, devo meus mais sinceros agradecimentos por ter gentilmente atendido à minha requisição.

Vi que o cultivo demanda bastante cuidado. Assim, além dos benefícios para saúde, espero também ter disciplina para cuidar deles adequadamente. Tão logo haja mais coisas relevantes sobre minha experiência com kefir, certamente escreverei sobre elas no futuro.

Até a próxima.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Parabéns, Belém!

Hoje, doze de janeiro, é uma data especial. Aniversário de uma linda morena, amável e encantadora. Aniversário de fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, nossa bela Belém!

Difícil descrever os diversos encantos e particularidades que esta cidade tem de especial. Talvez pelo clima, quente e úmido peculiar deste pedaço do Brasil.

Talvez seja pela gastronomia única que só o Pará pode oferecer. E isso só quem conhece açaí (o meu com açúcar e bem farinha, por favor), tacacá, maniçoba, tapioquinha ou mesmo uma pupunha com café preto sabe do que estou falando. Além de nossas exóticas frutas regionais, quase todas de sabor inigualável: cupuaçu -- minha fruta favorita, devo dizer, taperebá, bacuri e por aí vai (sem esquecer, claro, da nossa tradicional manga tirada do pé). Fica claro que são pra valer as palavras de nosso ilustre Mestre Pinduca:

Quem vai ao Pará, parou. Tomou açaí, ficou!
Talvez seja pela musicalidade da terra de Waldemar, do carimbó -- nossa dança mais tradicional, do lundu -- outra de maior sensualidade e do siriá, e também do tecnobrega (das aparelhagens como o Poderoso Rubi e o Treme-Terra Tupinambá-bá-bá-bá-bá... :-)

Talvez sejam as bençãos da Virgem de Nazaré, talvez a chuva das duas "que não pode faltar", a rivalidade e a paixão eterna do Re-Pa... Enfim, é difícil dizer o que há de mais encantador esta cidade.

Mas se há uma pessoa que talvez tenha conseguido expressar todo o sentimento que Belém desperta esta pessoa é Chico Sena, cuja canção "Flor do Grão Pará" (ouça-a aqui) foi eleita como a música que mais tem a cara da cidade. Tal como "Sampa" para a capital paulista ou o "Samba do avião" para o Rio de Janeiro.

Enfim... Esta é ou não é a cidade mais paid'égua do Brasil?

Parabéns, Belém!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Doença renal crônica

Hoje, ao visitar um grande amigo, recebi uma notícia ruim: ele descobriu estar com insuficiência renal crônica. Não tinha nenhum conhecimento desta doença e fiquei preocupado pois trata-se de uma enfermidade terrível, e achei que tinha que me informar mais sobre este assunto.

Esta insuficiência renal crônica é uma doença degenerativa que vai reduzindo gradativamente a capacidade funcional dos rins. Meu amigo já foi diagnosticado no último estágio da doença, quando estes órgãos estão completamente inoperantes. A única solução de fato é um transplante de rim e, paliativamente, as sessões de hemodiálise, três vezes por semana. A propósito, algo que não sabia, é que o tratamento de hemodiálise ao mesmo tempo em que é eficaz na eliminação das toxinas presentes no sangue, também é prejudicial pois remove vitaminas e outros nutrientes nele presentes.

Pelo pouco que pude me informar, não há apenas uma causa para tal doença. Entretanto, fatores como hipertensão arterial, diabete melitus e a inflamação dos glomérulos (estruturas microscópicas presentes nos rins, como uma espécie de novelo de vasos sanguíneos capilares). Também a presença de proteína sendo eliminada pela urina pode ser um indício desta doença. Se você tiver algum desses sintomas, procurar um médico para obtenção do diagnóstico pode ser uma boa medida preventiva.

Bem, passado o impacto inicial da notícia, meu amigo felizmente não perdeu a fé e a esperança. Alguns familiares devem fazer testes de compatibilidade na tentativa de se encontrar um doador na família brevemente. Temos todos fé de que tudo dará certo nos próximos meses.

Em particular quero dizer a você, meu amigo, que você está em minhas orações! Confie em Deus que dará tudo certo.

Grande abraço a todos e até a próxima.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Árvore genealógica

Com as festas de ano novo há muita confraternização. E é sempre muito bom rever amigos e parentes que não vemos há algum tempo, alguns até colegas de escola ou amigos de infância. Mas e como lidar quando, numa dessas, vem a pergunta "Está lembrado de mim?" e você fica sem reação por alguns instantes... É uma situação que pode ser constrangedora.

Particularmente eu não sei o que dizem as normas de etiqueta sobre isto, mas não tenho vergonha de admitir não recordar da pessoa e de perguntar de onde nos conhecemos e coisas do tipo. Neste contexto, com relação ao grau de parentesco daquele seu primo distante ou daquela sua tia com quem você pouco fala, há algumas ferramentas online que podem ajudar.

Recentemente recebi um e-mail de convite para me unir ao Geni, uma aplicação web que implementa uma espécie de rede de relacionamento com a finalidade principal de gerar a árvore genealógica de sua família. Achei bastante interessante a idéia, especialmente porque já tinha tentado encontrar as origens da minha família em outros desses sites de relacionamento como o -- famigerado -- Orkut, mas sem muito sucesso. No máximo uma pessoa (desconhecida) suspeitava ter o mesmo avô que eu, falsamente.

Infelizmente parece ainda ser um tipo de aplicação pouco popular. Imaginava que depois de algum tempo conseguria encontrar um parente comum a partir de meus avós e expandir assim dos clãs Freitas e Andrade. Ledo engano. Mesmo no site similar nacional (o MeusParentes.com.br) minhas pesquisas neste sentido não progrediram.

De qualquer forma são aplicações bem interessantes para se certificar de que uma pessoa tenha lá algum grau de parentesco com você e não seja um mero penetra em sua confraternização. :-)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano novo, agenda nova, segurança sempre

Um novo ano, novas perspectivas, novos planos, novos projetos... E para gerenciar isto, uma nova agenda.

Neste primeiro de janeiro estou tendo a oportunidade de fazer uso efetivo de minhas agendas. Até hoje, quase sempre minhas agendas acabavam o ano quase tão brancas como o iniciavam. No máximo, alguma ou outra anotação aqui, escritas de material de aula ali, algum recado acolá. Não sei se pelo clima da virada de ano, mas este ano, tudo será diferente -- ao menos é o que espero!

Como já mencionei previamente, há alguns meses tive contato com a metodologia GTD de David Allen. Esta metodologia defende que quanto menos você despender o esforço de sua mente para memorizar suas datas, compromissos e tudo o mais; maior será sua capacidade de usá-la de forma criativa para, com isto, desenvolver suas atividades de maneira mais eficaz e com menos estresse.

Podemos até não nos dar conta, mas quase sempre é muito comum estarmos usando nossa mente para memorizar dados que acabamos registrando apenas lá, e sempre despendemos esforço para recuperar tais informações. Além disso, dadas as atribulações normais de nossos dia-a-dias, acabamos também sempre correndo o risco de perda da informação por mero esquecimento e das más consequências relacionadas.

Certo. Depois disto, gostaria de mostrar a vocês a minha agenda para este ano de 2008. É um modelo de bolso da gráfica São Domingos, bastante simples e bem adequada às minhas necessidades, com a abertura possibilitando ver todos os compromissos da semana de uma vez. De capa dura, num papel claro e de fácil escrita, com calendário anual e de aniversários além de agenda telefônica. Muito prática mesmo. (Okay, antes que alguém fale, essa capa estilo pele de tigre era a única que tinha disponível na papelaria, rs :-)

Chegado o momento de preencher os dados pessoais na primeira folha, gostaria de relembrar aqui um caso. No início do ano passado acabei sendo vítima do asqueroso golpe do tele-sequestro. Bandidos telefonaram a meus familiarem dizendo que haviam me sequestrado quando estava chegando ao trabalho, que sabiam onde eu morava, ameaçando e solicitando dinheiro e tudo o mais. Coincidentemente ou não, semanas antes havia esquecido minha agenda na universidade em que lecionava. Sabe-se que os bandidos ardilosos que usam este golpe quase sempre se aproveitam de informações que nós mesmos fornecemos.

Assim, concluir que a ficha de dados pessoais da agenda não necessita ter todas as informações preenchidas, mas apenas o mínimo necessário para que quem a encontre possa devolvê-la e omitindo a maioria dos demais dados como endereços residencial e de local de trabalho, por exemplo.

Bem gente, este era o recado que gostaria de dar. No futuro devo apresentar melhor o meu entendimento da metodologia GTD e como estou fazendo sua implementação.

Um grande abraço, feliz 2008 e até a próxima.