quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Resumo da quarta

Antes de começar, uns comunicados sobre a cobertura do Campus Party Brasil. Primeiro, decidi fazer um post por dia -- é muito chato ficar com o notebook pra lá e pra cá e ter de ficar sendo revistado pelos seguranças o tempo todo. E segundo, acabou novamente a (pouca) carga que tinha dado nas pilhas da máquina, então fotos agora (infelizmente) serão raridades. E mesmo se houver uma ou outra momento que mereça registro, certamente porei em algum link no Flickr ou coisa do tipo. Então, não deve fazer muita falta.

Isto posto, vamos aos fatos. Pra começar, não peguei nada de muito interessante pela manhã. Voltei novamente ao Kick Ass Kung Fu, onde joguei com um outro colega que fazia capoeira e quase batemos o recorde do jogo :-). Terminaram de montar o ambiente virtual de imersão, mas com tanta gente, não consegui jogar.

A decepção ficou por conta do robozinho Quasi. Fui lá numa boa conversar com ele e tal. Pelo que vi no primeiro dia, pensei que era um puta sistema de inteligência artificial com um módulo sintetizador de voz duca... Tentando pegar o tal robô, perguntei-lhe: "Quasi, qual o sentido da vida?". Minha surpresa quando ele respondeu que leu isso num livro uma vez e a resposta era 22 (!?!). Depois vi que, na verdade, há um controlador que fica manipulando-o e dá vida ao robô. Um fantoche cibernético. O legal é que ele é muito bem feito. A "boca" do robô articula perfeitamente a pronúncia das palavras e tudo.

Nas palestras, fiquei praticamente todo o dia no software livre. Participei de uma introdução ao Ginga com demonstrações e tudo, mas muito básica. Depois houve um tutorial de segurança com configuração de honeypots ativos, direto com um pessoal do NIC.BR, muito interessante. Mais à noite ainda houve introdução ao Python com Luciano Ramalho do PythonBrasil -- excelente, e ainda percebo o quanto ainda podemos avançar com o Python aqui em Belém e ainda uma outra sobre o formato ODF (muito boa também, mas a rigor com pouca novidade pra quem assistiu à do Xavier no Dia do BrOffice no Cefet). No final do dia, ainda consegui assisitr a um pedaço de uma apresentação de um pessoal do EstudioLivre sobre ferramentas para áudio com o Ubuntu Studio (que, aliás, eu nunca tinha ouvido falar).

Mas a melhor parte mesmo foi um bate-papo com Marcelo Tas, o Miranda (dos Ídolos) e a bela VJ Luiza da MTV sobre conteúdos online, liberdade de acesso, informática e sociedade, etc. Foi muito enfática a necessidade de se ajustar certos conceitos sobre o que é pirataria ilegal e o que é compartilhamento de informação. Taz questionou o que há de errado em, p.ex., se baixar músicas na Internet para uso próprio. Acaso é errado emprestar um livro para um amigo quando se acabou de ler? "Crime é proibir um moleque de ler, de ter acesso a uma música e curtir um som", lembrou Miranda. Luiza noticiou um caso bizarro que na Inglaterra em que se sugeria proibir o acesso à Internet a quem compartilhasse música por protocolos P2P. As discussões se aprofundaram nessa linha. Foi realmente muito legal!

Por hora é isso.

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